Comemora-se em 5 de Outubro de 2010 o primeiro centenário da implantação da República em Portugal. Considera-se que a proclamação da República constituiu um momento importante da história nacional, que marcou profundamente a sociedade.
Após as revoltas de 4 e 5 de Outubro de 1910, e com a instauração da República, a Assembleia Nacional Constituinte, de 19 de Junho de 1911, aprovou a Bandeira Nacional, o Hino, o Chefe de Estado como símbolos Nacionais juntando-lhe, mais tarde, o busto como padrão oficial da imagem da República Portuguesa.
O nosso busto da República foi representado de várias formas, seguindo o modelo genérico da Liberdade de Eugéne Delacroix, individualizando-se, apenas, pelas cores vermelha e verde das suas roupas.
Por esta razão o escultor João Cutileiro propõe um concurso público para que se crie um novo busto da República portuguesa. A principal razão da sua proposta é a falta de identificação do actual com a cultura portuguesa – na cabeça da "República" (nome popular do busto) há um barrete frígio que chegou cá através da inspiração francesa.
Mas nem todos concordam. Para alguns "Os símbolos são representações perpétuas da ideia. Mudar o busto seria um absurdo. Uma profanação".
Por nós tudo bem! Ficamo-nos pela proposta de Cutileiro que representa um desafio: imaginar um novo busto da República totalmente português e genuíno.
A verdade é que ao trabalhar os símbolos nacionais, estamos a despertar o Ser Português, da sonolência em que se encontra e a criar o desejo no futuro.
Por isso aqui vos apresentamos a nossa proposta: A Fadista, porque o fado é reconhecido e apreciado em todo o país como um símbolo. Adquirindo diversas formas de região para região, o Fado é, por direito próprio, a expressão da alma portuguesa.
É este o espírito do Fado, a expressão de uma alma colectiva, feita da alma de cada um.
Turma 1
Sem comentários:
Enviar um comentário